sábado, 19 de janeiro de 2013

"Não há nada como voltar a um lugar que continua idêntico pra perceber o quanto a gente mudou."



 Li isso na parede do apartamento onde minha irmã mora no Rio
 há algum tempo e realmente me marcou.



Encontro-me num caderno que peguei para escrever há alguns anos - nos sentidos de "estar lendo" e de "encontrar a mim mesmo". À época, achava que minha mente estava muito "cheia" e e resolvi escrever para tentar "esvaziar" todo aquele conteúdo de consciência que me deixava confuso.

É engraçado e estranho deparar-me com eu mesmo há algum tempo. Engraçado porque é como se através dos registros eu estivesse conversando comigo mesmo e estranho porque eu pareço outra pessoa. Mas... Hey! Eu sou a mesma pessoa!

Sou a mesma pessoa em qualquer situação? Ou vou mudando com o tempo? Onde está minha identidade? O que faz de mim, eu mesmo?

Sei lá... A vida é como uma música que toca continuamente, como se tivéssemos ligado o modo "repeat". Conforme vamos ouvindo, ouvindo e ouvindo, a forma como nos sentimos em relação a uma parte da musica vai mudando. O mesmo refrão que antes me envolvia num êxtase de alegria, pode me trazer uma tremenda angústia e em outro momento me emociona, me traz melancolia, raiva, calma. Enfim, a música é a mesma, o que muda são as situações, que me fazem ouvi-la de formas tão distintas.

Eu sou como eu me sinto nesse exato momento.

E a música continua tocando...

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